Edgar Allan Poe |
HISTÓRIAS ORDINÁRIAS
As Histórias Extraordinárias de Poe são agora ordinárias.
Ninguém mais precisa ler Poe, ele está envergonhado.
A casa de Usher caiu em Manhanttan em 11 de setembro de
2001.
A polícia ainda não sabe qual é a cara de Jack, o estripador;
mas a de Misael Bispo, sabe.
A laranja é mecânica porque os laranjais foram envenenados.
Arrastaram um menino de 6 anos pela avenida.
Arrastaram uma cachorrinha prenha pela avenida.
Laçaram, arrastaram e destroncaram um pobre bezerro pela
arena (e ganharam 100 mil de prêmio para isso).
Jogaram uma menina de 5 anos pela janela.
Incendiaram um índio na rua só de brincadeira.
HISTÓRIAS OR-DI-NÁ-RIAS.
Porque ordinários são Jason e Fred Kruger: viraram
brinquedinhos.
Ordinário é o chapéu azul do General Custer.
Ordinário é o bisturi do Dr. Josef Mengele.
Ordinário é o sangue no carro dos Nardoni.
Outro dia, Norman Bates foi visitar Chico Estrela e
Guilherme de Pádua mandou lembranças aos dois.
O dr. Hannibal, o canibal, é o novo analista do goleiro Bruno.
Agora sim, Zeus pode mandar libertar Kraken.
Estraordinário é sentir a poesia preencher a vida e dar cor a existência. Parabésn!
ResponderExcluirExtraordinária a consciência.
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